O crescimento econômico nos países desenvolvidos desacelerou no terceiro trimestre, em grande medida como resultado do enfraquecimento dos Estados Unidos, que economistas avaliam como temporário. Ainda assim, o enfraquecimento mostra o patamar modesto para as perspectivas de crescimento global, no momento em que várias grandes nações em desenvolvimento sofrem desaceleração mais duradoura.

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Reunidos na Turquia no domingo e na segunda-feira, líderes do G-20, grupo que reúne as maiores economias, admitiram que o crescimento econômico tem sido “desigual e continua a ficar abaixo de nossas expectativas”.

O grupo prometeu redobrar os esforços para impulsionar a demanda global fraca, entre elas reformas em suas economias para melhorar a produtividade e o investimento em infraestrutura. Essas promessas, porém, não têm gerado por ora grandes resultados, em meio a obstáculos financeiros e políticos. Na prática, o G-20 tem confiado muito em estímulo adicional dos bancos centrais, que parece estar gerando retornos menores.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou nesta quinta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) combinado de seus 34 membros registrou alta de 0,4% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior. Isso representa uma desaceleração ante o crescimento de 0,6% do segundo trimestre e foi o desempenho mais fraco desde o segundo trimestre do ano passado. Os membros da OCDE representam 60% da produção econômica global.

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A OCDE inicialmente reportou uma taxa de crescimento de 0,4% no segundo trimestre, que foi elevada agora para 0,6%. A desaceleração mostra que a retomada da crise financeira de 2008 permanece fraca entre as economias desenvolvidos. A economia dos EUA desacelerou fortemente, crescendo apenas 0,4% no terceiro trimestre, após avançar 1% no segundo trimestre.

A economia japonesa contraiu pelo segundo trimestre consecutivo, enquanto Alemanha, Reino Unido e Itália tiveram pequena desaceleração. Das sete maiores economias desenvolvidas, que formam o chamado G-7, apenas a França teve aceleração no crescimento. Fonte: Dow Jones Newswires.

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