O crescimento econômico deverá se desacelerar na maioria dos grandes países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e Rússia, nos próximos meses, mas ganhar força na zona do euro, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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O índice de indicadores antecedentes dos 34 países-membros da OCDE ficou em 100,7 em fevereiro, estável ante o mês anterior. Os dados da pesquisa sugerem que está em andamento um reequilíbrio do crescimento mundial, com os principais países emergentes desempenhando um papel de liderança mais fraco do que o fizeram nos anos que se seguiram à crise financeira iniciada em 2008. Mas com a expansão em países desenvolvidos ainda moderada e sujeita a contratempos, a estabilização das taxas de crescimento em níveis relativamente fracos nos principais emergentes gera preocupações sobre o crescimento econômico global neste ano.

“Os indicadores antecedentes compostos…apontam para crescimento mais fraco em grandes economias emergentes”, comentou a OCDE, que tem sede em Paris.

No Brasil, o índice caiu a 98,3 em fevereiro, de 98,5 em janeiro. Também foram registradas quedas na Índia (de 97,7 para 97,6) e Rússia (de 99,6 para 99,4). O da China se estabilizou, em 99,3. Leituras abaixo de 100 sugerem crescimento abaixo da tendência.

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Entre países desenvolvidos, a Itália teve o avanço mais significativo no índice de indicadores antecedentes desde o início de 2014. Em fevereiro, o índice italiano subiu para 101,4, de 101,2 no mês anterior. O da Alemanha ficou estável, em 100,8. O da zona do euro, por sua vez, aumentou para 101,1, de 101,0.