O presidente dos EUA, Barack Obama, disse a líderes empresariais que eles precisam compartilhar a responsabilidade de levantar a abalada economia norte-americana e prometeu “derrubar” as barreiras do governo que limitam o crescimento das empresas. Falando à Câmara de Comércio dos EUA, maior lobby corporativo do país, Obama disse que quer que os empresários ajudem a reformar o sistema de impostos para empresas, a expandir a economia e a tornar a gestão do governo mais eficiente.

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“Estamos tentando administrar o governo mais como vocês administram suas empresas – com melhor tecnologia e serviços mais rápidos”, disse Obama em discurso na Câmara de Comércio, situada em frente à Casa Branca. Em troca da ajuda dos empresários, “eu irei a qualquer lugar, a qualquer momento para ser um incentivador das empresas americanas, dos trabalhadores americanos e dos produtos americanos”, disse Obama, recebendo aplausos dos presentes.

O presidente, adotando um tom otimista e conciliador, disse que a comunidade empresarial e seu governo estão na mesma luta para expandir a economia. Ele afirmou que os EUA ainda têm a economia mais vibrante e dinâmica e os melhores trabalhadores. “Agora é a hora de investir na América”, reiterou Obama.

Nos seus dois primeiros anos de governo, Obama enfrentou dificuldades nas relações com os empresários, após responsabilizar os bancos pela crise financeira. Uma série de novas regulações como as incluídas na reforma do sistema de saúde e nas reformas em Wall Street também provocaram a ira dos empresários.

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O presidente parece ter dado recentemente passos para agradar a comunidade corporativa, desde escolher William Daley, que trabalhou para o JPMorgan Chase, como chefe de gabinete até pedir que agências federais eliminem normas onerosas e desatualizadas. Obama também anunciou a vontade de promover uma reforma dos impostos corporativos, uma demanda antiga dos empresários. Seu governo informou que Obama vai pedir ao Congresso que elimine permanentemente os impostos sobre ganhos de capital para determinados investimentos em pequenas empresas. As informações são da Dow Jones.