O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, abriu neste domingo a reunião de cúpula de 21 países que têm saída para o Oceano Pacífico, alertando-os para que trabalhem rapidamente e com mais vigor para um crescimento econômico mais sustentável. Obama, que recebeu os participantes em seu Estado natal, o Havaí, afirmou que as pessoas da região Ásia-Pacífico querem que seus líderes trabalhem rumo ao crescimento, num momento de perigo econômico global.

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“Hoje temos a chance de progredir no sentido de nossa meta final, que é uma economia regional sem rupturas”, disse Obama no início das discussões, um dia depois de ter anunciado as diretrizes para um acordo de livre comércio trans-Pacífico. “Vamos discutir como podemos trabalhar juntos para estimular um crescimento econômico mais rápido e mais vigoroso, um crescimento econômico sustentável”, declarou. “Quero enfatizar que a região Ásia-Pacífico é absolutamente essencial para o crescimento econômico dos Estados Unidos.”

“Consideramos (que a região) é uma grande prioridade porque não vamos ser capazes de colocar nosso pessoal de volta ao trabalho, fazer nossa economia crescer e expandir as oportunidades, a menos que a região Ásia-Pacífico tenha sucesso”, acrescentou.

Antes do encontro, na sexta-feira, o Japão estimulou o surgimento da Parceria Trans-Pacífico ao anunciar que aderiria às discussões sobre o que pode se tornar a maior zona de livre comércio do mundo. Hoje, o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, também disse que o país vai integrar o debate.

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Mas Obama contrapôs seus pedidos de unidade regional desafiando a China, potência econômica emergente da Ásia, a adotar os padrões de comércio global do mundo desenvolvido. As informações são da Dow Jones.