Trinta e oito milhões de telefones fixos e mais de 86 milhões de celulares em todo o Brasil são números que não deixam dúvida sobre a importância do setor para a população, que ainda enfrenta o desafio diário de tentar economizar, sem reduzir os contatos telefônicos. Novas normas para a telefonia fixa já estão em vigor desde 1.º de janeiro, enquanto continuam os estudos para mudanças na telefonia móvel. Mas o fato é que a pessoa que quer ou precisa falar, constantemente, ao telefone só vai conseguir reduzir os gastos se buscar o serviço que se enquadre perfeitamente no seu perfil.
E esse é o conselho que mais se repete entre especialistas, que ainda criticam a falta de opções realmente econômicas, que permitiriam às camadas com baixa renda o acesso à telefonia. Na disputa pelos clientes, as empresas criam dezenas de planos diferentes, dificultando as comparações de operadora para operadora.
Daí, ser fundamental que o interessado pesquise bem e se informe sobre as opções existentes para que não opte por um plano inadequado às suas necessidades.
As novas normas da telefonia fixa, que, teoricamente, atenderiam às muitas reclamações e aspirações do consumidor, basicamente repetem boa parte do que já estava previsto no Código de Defesa do Consumidor. É o caso, por exemplo, da obrigatoriedade de a operadora notificar o consumidor sobre a falta de pagamento antes de penalizá-lo.
O antigo pedido de transparência na fatura ou o fim da cobrança por pulsos parecem ser hoje os pontos que mais preocupam os usuários. Isso porque os primeiros cálculos feitos por especialistas indicam que a cobrança por minuto, da maneira como ocorrerá, tornará o serviço mais caro. Até porque será acompanhada de um reajuste e, praticamente, obrigará as pessoas que ainda acessam a internet por linha discada a recorrerem aos serviços de banda larga.
E quando surgirem problemas, lembre-se que o melhor é tentar resolver a questão diretamente com a prestadora de serviço. Só depois vá aos órgãos de defesa do consumidor e, por último, recorra à Anatel no 0800-332001. (Seu dinheiro – AE)
