Washington (das agências) – A taxa de pobreza dos EUA aumentou em 2004, impulsionada pelo avanço no número de brancos não hispânicos que não têm suas necessidades básicas atendidas. Por sua vez, a renda média dos americanos no período se manteve estável.

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Em seu relatório anual sobre a pobreza, o Departamento de Censo afirma que o número de americanos vivendo em condições de pobreza aumentou em 1,1 milhão, totalizando 12,7%, contra 12,5% em 2003. A quantidade de pobres cresceu para 37 milhões, contra 35,9 milhões do ano anterior.

A pobreza entre os brancos não hispânicos cresceu 8,6%, contra avanço de 8,2% em 2003. No entanto, o índice entre os asiáticos caiu e entre a população negra e hispânica não houve mudanças.

A renda real média totalizou US$ 44.389 em 2004, sem mudanças em relação a 2003 e segundo ano consecutivo que o indicador se mantém estável.

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Na Ásia e Oceania, 1,85 bilhão (57,4% da população) vivem com menos de US$ 2 por dia. Desse contingente, 19,3% sobrevivem com apenas US$ 1 por dia.

?Reduzir a pobreza é o maior desafio enfrentado pela região?, alerta o economista Ifzal Ali, do BAD (Banco Asiático de Desenvolvimento). Um relatório divulgado ontem pelo Banco admite a ocorrência de importantes avanços desde 1990, quando o número de pobres foi reduzido em cerca de 300 milhões.

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No entanto, segundo a instituição, existe ainda uma grande disparidade entre os países da região, já que 93% dos 621 milhões de pessoas que sobrevivem em condições de extrema pobreza se encontram na Índia (327 milhões), China (173 milhões) e outras nações do sul da Ásia – Bangladesh, Paquistão e Nepal – (77 milhões).