Rio – O número de empresas inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) aumentou 11,4% em 2001. Na ocasião, as empresas empregavam 32,5 milhões de pessoas, que recebiam em média um salário de R$ 789,00 por mês. Os dados são do Cadastro Central de Empresas 2001, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, o crescimento chegou a 6,5%.

O estudo revela que a taxa de mortalidade das empresas caiu de 12,4% em 2000 para 9% em 2001, o que, segundo o IBGE, mostra a preocupação dos empresários em regularizar o negócio a fim de poderem se habilitar aos créditos e financiamentos oferecidos pelas instituições financeiras do governo e também privadas.

A taxa de natalidade cresceu de 18,7% em 2000 para 21,8% em 2001. Na avaliação da gerente da pesquisa, Maria Luíza Zacharias, os novos empreendedores estão mais conscientes, apesar da sobrevida das novas empresas, principalmente das pequenas, ser, em média, de cinco anos.

“A busca pela criação de uma nova empresa é uma alternativa que as pessoas estão procurando no sentido de se recolocarem, seja prestando serviços terceirizados para as próprias empresas seja como uma tentativa de negócios de pequena monta, negócios familiares, buscando alternativas para continuarem sobrevivendo”, explicou.

O segmento do comércio foi responsável pela criação e extinção do maior número de empresas e, junto com a administração pública, foi a atividade que mais empregou em todos os estados.

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