Planos de previdência privada que incluem seguro de vida para trabalhadores de baixa renda. A Brasilprev Seguros e Previdência acaba de lançar dois novos planos com essas características. Um deles na modalidade Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), em que o participante só pagará o Imposto de Renda sobre o rendimento obtido com as aplicações do fundo no momento do resgate ou do saque do benefício, e outro do tipo Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL), que possibilita a dedução de até 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda – a partir da declaração de 2005, ano-base 2004, a dedução só poderá ser feita se o participante também contribuir para a Previdência Social.
O presidente da Brasilprev, Eduardo Bom Angelo, diz que, no caso do VGBL, a contribuição mínima é de R$ 50 por mês e do PGBL, de R$ 80. Em ambos, a taxa de carregamento, que incide sobre a contribuição, é de 1,5% e a de gestão financeira, sobre os recursos do fundo, varia de 1,5% a 3,4%, de acordo com o saldo do participante.
Bom Angelo explica que as novas modalidades fazem parte de uma família de planos de previdência privada da Brasilprev lançada no início do ano. Os outros tipos são o Brasilprev Singular e o Brasilprev Exclusivo. No Singular, o valor da contribuição inicial é R$ 5 mil. Num e noutro, a contribuição mensal é de R$ 300 e a taxa de carregamento varia de zero a 2%, conforme o saldo do participante. “Antes de lançar em toda a rede, fizemos testes em algumas praças”, comenta. “Atualmente contamos com oito tipos de plano, quatro PGBL e quatro VGBL e todos estão sendo bem aceitos”, complementa. Para comprovar o sucesso dos produtos, Bom Angelo informa que, no ano de 2003, a Brasilprev registrou um valor total de arrecadação de R$ 1,457 bilhão, um crescimento de 43% em relação ao ano de 2002.
Rentabilidade e correção
A Porto Seguro também lançou dois novos planos: o Plano com Remuneração Garantida e Performance (PRGP) e o Vida com Remuneração Garantida e Performance (VRGP). Os planos garantem ao cliente rentabilidade mínima de 3% ao ano, correção pelo IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e repasse de 75% dos resultados financeiros que ultrapassarem a garantia.