O valor de novos aluguéis residenciais contratados em outubro na capital paulista subiu 1,3% em relação ao mês anterior, o maior aumento mensal registrado desde agosto de 2008. É o que constatou a Pesquisa Mensal de Valores de Locação Residencial, divulgada hoje pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Segundo o levantamento, casas e apartamentos de dois dormitórios apresentaram a maior alta de preço no mês passado, de 1,6%. Já as unidades de um e três quartos registraram acréscimo médio de 1,1% na comparação com setembro.

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Nos últimos 12 meses até outubro, o valor das locações subiu 8,83%, porcentual superior ao da variação da inflação. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 4,18%, enquanto o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) recuou 1,31%.

Para o vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Francisco Crestana, o avanço além dos índices de preços reflete uma atualização do mercado. “Além de faltar moradias para alugar na capital paulista, em decorrência da reativação da economia, o crescimento dos aluguéis foi muito inferior ao dos índices de preço nos últimos anos”, avalia.

Nas locações de imóveis em outubro, o fiador foi a garantia predominante, solicitada em 50,5% dos contratos. A segunda modalidade foi o depósito em dinheiro (caução), com quase 30% de participação, seguido pelo seguro-fiança, com 20%.

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Casas e sobrados foram as moradias alugadas com maior rapidez, em média entre 9 e 25 dias. Já os apartamentos disponíveis demoraram de 18 a 36 dias para serem locados. Em média, o tempo para nova ocupação no caso de imóveis em excelente estado de conservação ou bem localizados é de 11 dias.