A eleição de um partido de oposição ao atual governo argentino não deverá ter impacto no acordo entre o Mercosul e a União Europeia, avaliou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, um dia depois da vitória da chapa de Alberto Fernandéz e Cristina Kirchner no país vizinho.

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Segundo Ferraz, o acordo UE e Mercosul teve forte apoio da sociedade argentina e é pouco provável que a nova gestão interrompa o processo.

Ele estima que, se tudo correr como o esperado, em meados de 2020 o acordo deverá a ter sua vigência aprovada.

“A convicção (da manutenção do acordo) parte do diagnóstico de que é um acordo muito vantajoso para ambas as partes, Mercosul e UE, e vai trazer vantagens para os consumidores, com produtos mais baratos e acessíveis. Com o tempo, isso vai ficar mais claro”, disse Ferraz, que não acredita que as críticas à postura do Brasil em relação ao meio ambiente por alguns países europeus possa prejudicar a aliança. “Toda essa eventual celeuma que foi criada por questões ambientais vai passar e a racionalidade do debate vai ser retomada e ele vai ser aprovado”, afirmou.

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