Brasília – O governo poderá optar pela renovação do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) com prazo de apenas um ano. A proposta de um “acordo-ponte” permite uma transição segura até o momento em que o País possa dar continuidade à sua política macroeconômica sem o suporte do FMI. Nesse período de um ano, o governo consolidaria a política macroeconômica, preservando a necessidade de retomada do crescimento econômico.
Uma das vantagens de um acordo desse tipo é a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluir seu mandato sem estar executando um programa com o Fundo. Segundo técnicos que defendem essa linha de ação, um programa de 12 meses – ainda mais simples do que o atual e com menos compromissos- ajudaria também a quebrar as resistências que existem dentro do governo e do PT em relação ao Fundo.
A engenharia financeira do novo acordo deve ser montada para garantir a assistência ao País no caso de um eventual contágio da economia brasileira por distúrbios no mercado global. Por outro lado, a aprovação do acordo sinalizaria a confiança do Fundo nas políticas implementadas e no rumo favorável da economia nos próximos anos.
