Nova estrutura de preços do gás natural para o transporte coletivo

Como parte do seu esforço para o desenvolvimento do mercado de gás natural nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, atendidas pelo gasoduto Bolívia-Brasil, a Diretoria da Petrobras aprovou uma nova estrutura de preços do gás natural para o segmento de transporte coletivo urbano.

Após adotar uma nova estrutura de preços para o gás importado da Bolívia, baseada no incentivo a novos consumos, a Petrobras está propondo a implementação, em conjunto com as distribuidoras de gás natural, de uma estrutura de preços exclusiva para o segmento de transporte coletivo urbano. A proposta da Petrobras contempla a garantia do fornecimento de gás natural para as frotas de ônibus, por dez anos, a um preço atrelado ao do óleo diesel.

A nova estrutura prevê a venda de um metro cúbico de gás natural pelas distribuidoras de gás natural ao operador das frotas de ônibus ao preço de 55% do valor do litro do óleo diesel praticado pelas distribuidoras de combustível.

A nova estrutura visa a incentivar as operadoras de ônibus a renovar as frotas existentes para utilização do gás natural. A operação das instalações de abastecimento de gás natural em suas garagens poderá ser própria ou contratada.

Esta nova fórmula é uma alternativa à estrutura de preços incentivados do gás boliviano, recentemente divulgada pela Petrobras. A aplicação de qualquer uma dessas alternativas dependerá de acordos com as companhias distribuidoras de gás natural e da aprovação dos espectivos órgãos reguladores estaduais.

A frota de ônibus das principais regiões metropolitanas é, atualmente, de 50.000 veículos. Nas metrópoles do Rio de Janeiro e de São Paulo circulam a metade deste total, que respondem por um consumo anual aproximado de um bilhão de litros de diesel.

A Companhia acredita que, no prazo de seis anos, cerca de 60% da frota de ônibus das regiões metropolitanas das grandes capitais já estarão circulando com o novo combustível.

Como resultado desta iniciativa estima-se que as vendas adicionais de gás natural alcancem um volume de dois milhões de m³/dia, o que representará uma significativa economia de divisas para o país com a redução da importação de óleo diesel e ainda poderá viabilizar a redução no custo do transporte coletivo urbano.

Além disso, serão obtidos benefícios ambientais e de saúde pública significativos, tendo em vista os baixíssimos níveis de emissão de poluentes dos motores a gás natural.

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