A adesão ao Simples Nacional termina no próximo dia 29. Por isso, as micro e pequenas empresas que desejam ingressar nesta modalidade de plano devem se apressar e procurar uma empresa contábil. O objetivo é analisar as vantagens e desvantagens da adesão ao sistema.
“As vantagens e desvantagens de ingressar no Simples são individuais. Cada empresa deve procurar seu contador e fazer uma análise, levando-se em conta as expectativas de venda, se vale ou não a pena continuar ou ingressar no sistema.
A opção será feita para todo o ano de 2010, só podendo ser alterada em 2011”, diz o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Valdir Pietrobon.
Em todo Brasil, fazem parte do Simples, de acordo com a Fenacon, cerca de 1,4 milhão de empresas. No país, a grande maioria das empresas são micro ou pequenas.
“O Simples contribui com a geração de empregos, sendo que quem adere ao mesmo não paga contribuição previdenciária patronal. Isto gera uma redução de cerca de 25% no valor da folha de pagamento”.
Através do Simples, também é possível unificar em recolhimento único os principais impostos federais, o que contribui com a desburocratização, e parcelar em até cem vezes os débitos fiscais.
Isto se “aplica às empresas que pretendem ingressar no Supersimples pela primeira vez, excluindo-se aquelas que estão na iminência de sair do sistema por inadimplência”.
Dentro do Simples, também existe a modalidade do Microempreendedor Individual (MEI), à qual podem aderir pessoas que trabalham por conta própria, têm faturamento de até R$ 3 mil mensais e querem se regularizar, tendo acesso às vantagens previdenciárias.
Quem opta pelo MEI fica sujeito ao recolhimento mensal dos valores fixos: R$ 51,15 a título de contribuição para a Seguridade Social; R$ 1,00 de ICMS e R$ 5,00 de ISS. “No Brasil são cerca de 11 milhões de pessoas que atuam na informalidade. No Paraná, cerca de 500 mil”, informa Valdir.