A Petrobras reportou lucro líquido de R$ 5,049 bilhões no quarto trimestre de 2011, uma queda de 52,38% em relação ao mesmo período de 2010. A receita líquida da companhia entre outubro e dezembro alcançou R$ 65,257 bilhões, alta de 20,34% em igual comparação, ocasionada principalmente pelo efeito do câmbio nas exportações e pelo reajuste de 10% no preço da gasolina e de 2% no valor do diesel, em vigor desde 1º de novembro.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) trimestral somou R$ 14,054 bilhões, com retração de 2% na mesma base comparativa. O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 400 milhões, ante R$ 1,880 bilhão positivo no mesmo período de 2010.

Em 2011, último ano da Petrobras sob o comando de José Sergio Gabrielli, a estatal apresentou lucro líquido de R$ 33,313 bilhões, retração de 5,3% em relação ao ano anterior. A receita líquida anual foi de R$ 244,176 bilhões, alta de 15,26% na mesma base comparativa. O Ebitda no ano passado atingiu R$ 62,246 bilhões, com alta de 4,81% em relação a 2010.

Gabrielli será substituído a partir do próximo dia 13 por Maria das Graças Foster, ex-diretora da área de Gás e Energia. Ela assume a presidência da Petrobras com o desafio de intensificar o ritmo de produção da companhia.

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No ano passado, a estatal fracassou pelo segundo ano consecutivo na tentativa de alcançar a marca de 2,1 milhões de barris de petróleo produzidos em território nacional. A produção em 2011 atingiu 2,021 milhões de barris diários, novo recorde da empresa, mas ainda aquém do esperado pela diretoria da Petrobras.

Para acelerar o ritmo da produção da companhia, Graça Foster, como é chamada a futura presidente da estatal do petróleo, terá à disposição um plano de negócios que prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões entre 2011 e 2015.

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