O nível dos reservatórios das hidrelétricas do subsistema Sudeste e Centro-Oeste, o maior importante do País, deve continuar baixo no próximo mês. A previsão de aumento é de apenas 1,6 ponto porcentual, passando de 36,9% em abril para 38,5% em maio. O dado consta no relatório executivo do Programa Mensal de Operação (PMO), divulgado na sexta-feira, 25, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

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Se o cenário for confirmado, as usinas não chegarão ao patamar de 43%, que garantiria o abastecimento de energia no fim de 2014 e começo de 2015. Em fevereiro, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, disse que o abastecimento nesse período estaria garantido se o nível dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste atingisse algo entre 43% e 45% até o fim de abril.

O documento aponta ainda que no mesmo período, os reservatórios do Sul devem registrar uma queda de 1,6 ponto porcentual (de 46,2% para 44,6%), enquanto os do Nordeste serão elevados em 1,5 ponto porcentual, de 41,7% para 43,2%. Na região Norte, castigada pelas chuvas, os reservatórios têm o melhor nível, sendo que devem apresentar elevação de 5,2 pontos porcentuais, de 83,8% para 89,0%.

O relatório diz que no mês de abril o comportamento das afluências (quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas) apresentou relativa melhora nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, em relação ao verificado nos meses anteriores.

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O documento aponta ainda que na semana de 26 de abril a 02 de maio deverá ocorrer chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu. Nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco ocorrerão pancadas de chuva.

Projeção. A projeção de Chipp feita em fevereiro considerou que as afluências em março e abril atingissem 76% da média histórica. “Se chegarmos a isso até o fim de abril, será um nível adequado para não precisarmos de grandes afluências no período seco”, afirmou na época. De acordo com Chipp, se os reservatórios chegassem a algo entre 43% e 45% até o fim de abril, as afluências entre maio e novembro poderiam ficar em 85% da média sem comprometer o abastecimento até 2015.

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