A Nissan informou que ainda não escolheu um sucessor para seu ex-presidente, o executivo brasileiro Carlos Ghosn, depois que três diretores independentes falharam hoje em chegar a um acordo sobre um candidato.

continua após a publicidade

Os diretores se reuniram em duas ocasiões desde o mês passado para tentar nomear um substituto para Ghosn na presidência do conselho de administração da montadora japonesa. O brasileiro está preso em Tóquio desde 19 de novembro por supostas irregularidades financeiras.

continua após a publicidade

A empresa também comunicou que está formando um comitê para propor mudanças a suas regras de governança de forma a reforçar a supervisão dos ganhos de seus executivos.

continua após a publicidade

O comitê, que incluirá um ex-juiz e um executivo aposentado, apresentará suas conclusões até o fim de março. “Esperamos duras recomendações do comitê especial”, comentou o executivo-chefe da Nissan, Hiroto Saikawa.

Ghosn é acusado de ter ocultado cerca de US$ 44 milhões em declarações de renda da Nissan ao longo de um período de cinco anos encerrado em março de 2015. No último dia 10, Ghosn e a Nissan foram formalmente acusados por promotores em Tóquio.

Uma pessoa com acesso à defesa de Ghosn diz que o brasileiro continua alegando inocência. Fonte: Dow Jones Newswires.