NE lidera desemprego no 4º trimestre de 2014, com 8,3%, diz o IBGE

A taxa de desemprego aumentou em quatro das cinco grandes regiões no quarto trimestre de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta terça-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve aumento na taxa de desocupação nas regiões Nordeste, de 7,9% no quarto trimestre de 2013 para 8,3% no quarto trimestre de 2014; Sudeste, de 6,2% para 6,6%; Centro-Oeste, de 4,9% para 5,3%; e Norte, de 6,5% para 6,8%. A região Sul foi a única a manter estabilidade, com 3,8% no período.

Inativos

O País registrou um aumento na fatia de pessoas fora da força de trabalho no quarto trimestre de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013. O total de inativos passou a 39,1% das pessoas em idade de trabalhar (com 14 anos ou mais) contra um 38,9% de um ano antes.

A região Nordeste foi a que apresentou a maior parcela de pessoas fora da força de trabalho no quarto trimestre de 2014, o equivalente a 43,1% da população em idade de trabalhar. O Centro-Oeste (35,0%) e o Sul (36,4%) tiveram os menores porcentuais de inativos. No Norte, os inativos eram 39,3% das pessoas em idade de trabalhar; no Sudeste, 38,2%.

Mulheres

A taxa de desocupação no Brasil mantém-se consideravelmente maior entre as mulheres. A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no quarto trimestre de 2014, enquanto entre os homens foi de 5,6%. As mulheres eram 66,2% da população que estava fora da força de trabalho no quarto trimestre de 2014, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, cerca de 35,0% dos inativos eram idosos (pessoas com 60 anos ou mais de idade), sendo outros 29,2% jovens com menos de 25 anos de idade. Os adultos, com idade de 25 a 59 anos, representavam 36,3% dos inativos no quarto trimestre de 2014.

Em relação à escolaridade, 54,9% da população que estava fora da força de trabalho não possuíam o ensino fundamental completo. Segundo o IBGE, isso é explicado pela maior quantidade de idosos entre os inativos, que têm nível de instrução mais baixo do que as novas gerações.

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