O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira, 10, que a responsabilidade fiscal e a responsabilidade social são duas chaves do seu governo. Ele reforçou que as ações do governo para o Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FTGS), como a liberação do saque de contas inativas e a distribuição de metade do rendimento do fundo, são inéditas.

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“Não parece muito, mas foram R$ 44 bilhões liberados nas contas inativas. E hoje anunciamos que pela primeira vez o lucro do FGTS será divido com os trabalhadores”, afirmou, durante o anúncio da distribuição dos dividendos do FGTS. A liberação de R$ 7,280 bilhões ocorrerá até o dia 31 de agosto.

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Temer voltou a criticar medidas populistas, que geram aplausos no dia, mas tem um efeito negativo no decorrer do tempo. “Hoje estamos compensando o esforço diário dos trabalhadores, mas com muita responsabilidade. É como se eles tivessem participação no resultado de uma empresa”, completou. “E ano que vem o mesmo processo ocorrerá”, prometeu.

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Segundo o presidente, a cada ano voltarão a entrar cerca de R$ 7 bilhões nas contas do FGTS dos trabalhadores. “Na última década o FGTS acumulou perdas expressivas frente a inflação. Agora começamos a reverter esse processo. Hoje, com a inflação sob controle e os juros em queda, o dinheiro do trabalhador vai estar mais protegido”, avaliou.

Ele voltou a dizer que o seu governo se pauta pelo diálogo com a sociedade e com o Congresso. “Se você se encastela e não dialoga você não receber as sugestões que surgem da conversa ampla com todos”, concluiu.

Ministros

Os ministros do presidente Michel Temer aproveitaram a cerimônia de anúncio da distribuição do lucro do FGTS para os trabalhadores para ressaltar ações positivas do governo, como a melhoria nos indicadores de emprego e a possibilidade de saque das contas inativas do fundo.

“A distribuição de lucros do FGTS é mais uma medida que já deveria estar em vigor. São décadas em que o trabalhador brasileiro lutou para ter a remuneração do fundo compatível pelo menos com a inflação”, destacou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Oliveira ressaltou que a distribuição dos recursos significa a valorização dessa poupança e que isso demonstra que o governo quer colocar a economia nos trilhos e gerar empregos. “Estamos a cada dia colhendo os indicadores de que a economia brasileira está em franco processo de recuperação. Isso nos traz satisfação de poder pronunciar que estamos fazendo as coisas certas”, afirmou.

Também o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, destacou que o governo tem tomado medidas “extraordinariamente” melhores para o trabalhador. “São iniciativas corretas e que estão colocando o Brasil nos eixos para melhor”, afirmou.