Rio (AG) – O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, garantiu ontem que o mercado terá energia suficiente para atender plenamente o crescimento econômico do País nos próximos anos, sem quaisquer restriçòes. Segundo Tolmasquim, não existe risco de falta de energia a partir de 2008, conforme cálculos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O ONS, em um de seus cenários de consumo elevado, da ordem de 6,4% ao ano, aponta para a necessidade de ter uma maior oferta de energia. Para considerar como energia que vai entrar no sistema, o ONS leva em conta uma série de critérios como ter contrato de concessão da usina, já ter licença ambiental e as obras já terem sido iniciadas, entre outras. Tolmasquim disse que o problema nas estimativas do ONS é que não levam em conta diversas usinas hidrelétricas que já estão praticamente prontas.

Tolmasquim, que participou de palestra na Câmara de Comércio França-Brasil, explicou que está prevista a entrada de 5.200 megawatts médios, até 2008, de energia nova. Segundo ele, considerando apenas 20 projetos praticamente concluídos, representam cerca de 4 mil megawatts médios de capacidade adiconal ao sistema. “Estamos numa situação bastante confortável no horizonte para até 2010”, afirmou Tolmasquim.

O secretário-executivo do ministério destacou que o órgão vem trabalhando para não ocorrerem problemas com as licenças ambientais dos projetos para que os mesmos não sofram atrasos.

Índice

O IPC-A deverá ser o índice que vai reajustar os novos contratos de compra de energia já existente entre as empresas geradoras e as distribuidoras, em substituição ao IGP-M. A decisão vai ser tomada nesta semana pelo Ministério de Minas e Energia com a participação do Ministério da Fazenda.

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