Porto Alegre (ABr) – Não há qualquer evidência de enfermidades em aves dos estabelecimentos de criação comercial e de subsistência localizados num raio de 10 km ao redor do foco da doença de Newcastle registrado no município de Vale Real, no Rio Grande do Sul. A informação consta de nota técnica divulgada ontem pelo Departamento de Saúde Animal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O trabalho de vigilância de campo da área afetada, na Serra Gaúcha, envolve 37 profissionais – 25 veterinários, um analista de sistema e 11 técnicos auxiliares -, distribuídos em seis equipes.

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De acordo com a nota técnica, os estabelecimentos de criação de aves comerciais e de subsistência situados no raio de 10 km do foco – a chamada zona de vigilância – estão sendo visitados e inspecionados. ?Amostras para diagnósticos sorológico e virológico foram colhidas, não sendo observada, até o momento, evidência de doenças?, informa o documento. As guias de trânsito animal na região só serão emitidas sob responsabilidade de veterinário oficial. Além disso, o Mapa determinou a suspensão das certificações sanitárias, com vistas ao comércio internacional de aves e produtos avícolas originários daquela área.

Também foram desenvolvidas ações na zona de proteção, que fica num raio de 3 km. A propriedade onde foi notificado o foco de Newcastle está interditada desde o dia 4 de maio último. No dia 5, os técnicos concluíram a destruição das aves do estabelecimento – no total, eram 44, todas criadas em regime de subsistência. No dia 8, eles terminaram a desinfecção das instalações do local. Durante o trabalho, não foi detectada evidência da doença na população de aves em outras partes da região.

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