economia

Não dá para dizer que começou uma recuperação dos Serviços, diz IBGE

Apesar do resultado positivo em novembro, ainda não é possível falar em retomada do setor de serviços, avaliou Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O volume de serviços prestados teve ligeira alta de 0,1% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro do ano anterior, houve interrupção na sequência de recordes negativos, com redução mais amena, de -4,6% no setor, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Houve ligeira recuperação, porque não estamos mais falando da maior queda para o mês de novembro”, definiu.

No acumulado de janeiro a novembro de 2016, os serviços encolheram 5,0%. “A perda está se estabilizando em torno de 5%, então essa é a tendência para o ano”, estimou Saldanha.

Os resultados ligeiramente melhores no mês de novembro acompanham os desempenhos da indústria (que teve avanço de 0,2% ante outubro) e comércio varejista (com crescimento de 2,0% no período). Na comparação com igual mês de 2015, todas as atividades apresentaram também quedas menores: a indústria caiu 1,1%; o varejo encolheu 3,5%.

“Houve melhora, mas ela tem que ser constate. Não pode ser um mês de alta e outro de queda, tem que ser a recuperação gradativa que a gente espera. Essa recuperação constante da indústria é que propiciará a retomada também do setor de serviços”, disse Saldanha. “Não dá para dizer que começou uma recuperação. Tem que ver mais um ponto aí”, acrescentou.

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