Não é um hotel quatro estrelas com vista para o Coliseu, como o Fortyseven, de Roma, onde o ex-banqueiro Salvatore Cacciola vinha morando depois de ter fugido do Brasil, mas é ainda assim um endereço especial. Em Mônaco, Cacciola está cercado por um palácio real onde vive o príncipe Alberto II, uma igreja histórica, a Catedral de São Nicolas, e um dos mais importantes museus oceanográficos do mundo. O lamentável, para ele, é que sua vista é da Maison d’Arrêt do principado, o presídio no qual está detido desde sábado.

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A prisão fica no distrito de Monaco-Ville, a "capital" da cidade-Estado do Principado de Mônaco. Na Maison d’Arrêt ficam os detidos à espera de julgamento e os condenados a penas inferiores a um ano. Como os demais internos, Cacciola está sem comunicação com o exterior, sem telefone ou internet, em uma das celas para três pessoas.

Nas celas, há um interfone para comunicação com a segurança, lavabo, três camas com colchões, travesseiros, cobertores de verão e inverno, uma mesa, quatro pontos de luz, um ventilador, um espelho, refrigerador e TV com controle remoto. Como passatempo, o presídio oferece uma capela, uma pista para caminhadas ao longo dos corredores e uma biblioteca. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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