O presidente da Federação Brasileira de Bancos, Murilo Portugal, sinalizou ao governo que o setor está disposto a contribuir para o aumento da taxa de poupança da economia brasileira, com o desenvolvimento e aprimoramento de instrumentos financeiros. Portgugal participou, nesta quarta-feira, 19, do VI Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, em Florianópolis (SC).

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Portugal ainda lembrou a importância de o País ter uma poupança mais robusta, condição necessária para taxas de crescimento maiores e redução dos juros. Ele fez uma comparação entre o nível de poupança da economia brasileira e a de outros países.

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“Nossa taxa de poupança é muito baixa, apenas 13% do Produto Interno Bruto”, disse. “Isso é muito baixo para os padrões internacionais e não estou comparando com os asiáticos”, observou. Segundo ele, apenas três em cada dez brasileiros fazem poupança no Brasil.

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O executivo ainda relatou os avanços da inclusão financeira observados nos últimos dez anos. Lembrou que o crédito cresceu de 26% do PIB para 56% no período; o total de correspondentes bancários saltou de 19 mil para mais de 360 mil.

Portugal ponderou que, a despeito desses avanços, ainda há espaço para mais mudanças, como a anunciada recentemente pelo Banco Central, que tornou isentas de taxas de administração as contas simplificadas.

O presidente da Febraban também exaltou a indústria de fundos. “Temos uma indústria de fundos muito desenvolvida, com patrimônio de R$ 2,7 trilhões, o equivalente a 55% do PIB. Mas há também os fundos de previdência privada, que têm crescido muito”, disse.