economia

Muitas lacunas do sistema bancário foram resolvidas, mas nem todas, diz Dudley

O presidente da unidade regional de Nova York do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), William Dudley, disse neste sábado que muitas das lacunas no sistema bancário que ficaram evidentes na crise de 2008 foram resolvidas, mas nem todas foram completamente solucionadas.

Em discurso preparado para a 76ª sessão plenária do G30 na sede do Fed de Nova York, em Manhattan, Dudley chamou atenção para os passos positivos que foram dados para tornar o sistema financeiro mais seguro após a crise.

Porém, o dirigente ressaltou a responsabilidade dos decisores políticos de continuar trabalhando para auxiliar instituições com dificuldades financeiras e liquidar seus negócios, tanto no âmbito doméstico quanto no exterior, até que os riscos sejam reduzidos.

“Muito progresso foi feito para tornar o sistema financeiro mais seguro e menos suscetível a pânicos”, disse Dudley, citando que os bancos grandes têm muito mais capital, amortecedores de liquidez de maior qualidade e são menos dependentes de financiamentos de curto prazo.

Para Dudley, as reformas estruturais conseguiram reduzir boa parte dos riscos, mas ainda restam medidas necessárias para acabar com o conceito “grande demais para falir”, ou seja, a noção de que uma instituição financeira é tão grande e tão interconectada que não pode ser permitido que ela vá à falência.

“Isso inclui como a liquidez seria fornecida a uma empresa insolvente durante os primeiros passos da resolução, para que as operações dessa companhia sejam abatidas de maneira ordenada, sem desestabilizar o sistema financeiro global”, disse o dirigente.

Por fim, Dudley afirmou que os bancos ainda têm de reconquistar a confiança do público. Falhas de conduta dos grandes bancos persistem, e eles precisam atacar o problema se tornando mais intolerante e esse comportamento. Fonte: Dow Jones Newswires.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo