O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, está utilizando as redes sociais para alertar sobre as consequências de não se privatizar a Eletrobras. Pelo Twitter, o ministro afirmou que a estatal do setor elétrico “está diante de uma encruzilhada: priorizar os investimentos – levando energia a mais pessoas, a preços menores – ou dar as costas aos brasileiros, cobrando altas tarifas, que atendem a um grupo de privilegiados”.
Em uma segunda mensagem, o ministro afirma que “Modernizar a Eletrobras não é uma escolha; é uma necessidade”.
Na quarta-feira, 25, o ministro já havia utilizado a mesma rede social para alardear licenças ambientais concedidas pelo Ibama e que ainda não haviam sido divulgadas pelo órgão.
Dias atrás, também pelo Twitter, o ministro já havia sugerido que sem a privatização da Eletrobras o País teria que conviver com apagões de energia elétrica. Também já afirmou pela rede social que vai fazer uma reestruturação na área nuclear, que não será privatizada e ficará na estatal a ser criada para abrigar também projetos binacionais da estatal.
A privatização da Eletrobras vem encontrando forte oposição de políticos, inclusive alguns aliados ao governo federal, que não desejam ver seus nomes ligados às mudanças que a venda pode causar, principalmente em ano eleitoral.
O ministro formalizou nesta quinta-feira, 26, no Diário Oficial da União, a formação de cinco grupos de trabalho para prestar apoio técnico e acompanhar o processo de privatização da Eletrobras: Comitê de Liderança, Comitê Executivo, Modelagens e Estudos, Cálculo de Outorgas e Acompanhamento Jurídico.
Os grupos serão compostos por representantes de ministérios, como MME, Casa Civil, Planejamento e Fazenda. Alguns deles contarão ainda com representantes do BNDES, do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e da própria Eletrobras.