Uma moratória seletiva (default seletivo) sobre a dívida da Grécia parece estar se tornando aceita entre os líderes da zona do euro reunidos na manhã de hoje em Bruxelas para finalizar um segundo pacote de resgate para o país. Autoridades disseram que ainda há tentativas de evitar esse desfecho, mas o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, alertou que isso não pode ser descartado.

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“Não se pode nunca excluir tal possibilidade”, declarou Juncker. Segundo uma fonte, até mesmo o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, teria aceitado a possibilidade de um default seletivo.

O ministro de Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, foi mais enfático que Juncker e afirmou que os governos do bloco monetário parecem ter aceitado que a Grécia será colocada em default seletivo quando receber um novo pacote de ajuda.

Após contatos com os ministros da Alemanha e da França, De Jager disse que eles não pretendem mais evitar um default sobre a dívida grega. “As discussões para evitar um default seletivo estão fora da mesa”, afirmou De Jager.

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Mais cedo, uma fonte da zona do euro afirmou que os atuais planos sob consideração, que envolvem um programa de troca de bônus, tornariam provável um default seletivo para a Grécia. “Nós estamos estudando meios de evitar um default seletivo nos swaps de bônus. (Mas) isso será muito difícil”, disse a fonte. As informações são da Dow Jones.