A Moody’s atualizou sua metodologia para atribuir ratings a empresas do setor imobiliário, incluindo do Brasil. Segundo a agência de classificação de risco, a nova metodologia substitui a anterior, que é de 2009, e não implica mudanças nos ratings atuais.
A metodologia atualizada, afirma a Moody’s, garante uma apresentação mais transparente das considerações por trás dos ratings que são normalmente mais importantes para empresas do setor, incluindo escala, perfil do negócio, rentabilidade e eficiência, alavancagem e cobertura, e política financeira. Além disso, incorpora aperfeiçoamentos na análise da agência que refletem melhor os fundamentos de crédito do setor imobiliário.
Atualmente, a Moody’s atribui ratings a 95 construtoras e incorporadoras mundialmente, representando aproximando US$ 90 bilhões em dívida. A China e a América do Norte são as duas maiores carteiras, cobrindo 48 e 26 emissores, respectivamente, com cerca de US$ 50 bilhões e US$ 31 bilhões em dívida. A agência também atribui notas a 11 emissores do Brasil e México, com US$ 1 bilhão em dívida, e 2 emissores de Hong Kong, com US$ 5 bilhões em dívida.