As montadoras de automóveis instaladas na Argentina estão encarando 2010 com otimismo e esperam bater recordes históricos este ano. Segundo o presidente da Associação de Fabricantes de Automóveis da Argentina, Cesar Luis Ramírez Rojas, a produção automotiva deve atingir 640 mil unidades. Desse total, 65% seriam exportados, sendo que a maior parte iria para o mercado brasileiro que, no ano passado, absorveu em média 80% das vendas automotivas argentinas para o exterior.

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O ano 2009, segundo indicou Ramírez Rojas em declarações ao jornal “Clarín”, teria sido encerrado com a produção de 500 mil unidades. A ministra da Produção, Debora Giorgi, é mais otimista que os próprios empresários. No fim de semana, em declarações ao jornal “Página 12”, ela afirmou que a produção de 2009 teria sido de 530 mil unidades.

Além disso, Debora calcula que, em 2010, a produção chegará à marca inédita de 700 mil unidades. Em sintonia com a ministra, a presidente Cristina Kirchner também mostrou-se mais otimista que os empresários e sustentou que a produção de 2010 será de 700 mil veículos.

Crises

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Em 2002, quando a Argentina estava na pior crise econômica, financeira e social de sua história, a produção automotiva foi de apenas 94 mil unidades, o volume mais baixo desde 1960. No entanto, rapidamente, a partir de 2003, o setor recuperou-se, transformando-se na locomotiva da recuperação econômica argentina.

No início de 2008, o otimismo predominava no setor. Os cálculos indicavam que as montadoras produziriam 620 mil unidades, um recorde histórico. Mas, por causa do início da crise mundial, a produção caiu. O ano foi encerrado com a marca de 597.086 unidades, recorde histórico, apesar das expectativas iniciais frustradas.

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O ano 2009 começou com pessimismo e foi encerrado com relativo otimismo. As estimativas iniciais indicavam que o ano seria encerrado com uma produção de 430 mil a 450 mil veículos. Mas agora cálculos apontam para 500 mil unidades.