O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,7% no trimestre até fevereiro de 2018 em relação a igual período de 2017, segundo o Monitor do PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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O indicador divulgado nesta quarta-feira, 18, pela FGV antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial.

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No trimestre móvel findo em fevereiro, a variação foi positiva em 0,6%, em comparação ao trimestre móvel findo em novembro de 2017. Mas na série com ajuste sazonal, houve retração de 0,3% em relação ao mês de janeiro.

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“A economia continua apresentando crescimento em fevereiro. Mais uma vez todos os indicadores apresentaram taxas superiores àquelas observadas em 2017. Mesmo na série dessazonalizada, a economia apresenta crescimento, quando a comparação é trimestral”, informou a FGV em nota.

No trimestre concluído em fevereiro, comparado a igual período de 2017, os destaques positivos são o crescimento das atividades de transformação (5,4%) e comércio (4,7%). Em contrapartida, a atividade agropecuária retraiu 1,7% após treze meses consecutivos de crescimento.

Na mesma base de comparação, o consumo das famílias apresentou crescimento de 2,5%. “Apesar de todos os componentes do consumo das famílias terem apresentado taxas positivas, houve desaceleração do crescimento em comparação com a taxa trimestral móvel finda em janeiro. A exceção foi o consumo de produtos duráveis que cresceu 12,6% no trimestre findo em fevereiro, e havia crescido 8,9% no trimestre findo em janeiro”, afirmou a FGV.

Já a formação bruta de capital fixo (FBCF) continua em trajetória ascendente com crescimento de 4,4% no trimestre móvel findo em fevereiro, na comparação interanual. “Mais uma vez, o ótimo desempenho da FBCF se deve, principalmente, a máquinas e equipamentos que cresceram 17,2% nesse trimestre. A construção continua em retração (-1,8%) e o grupo de outros da FBCF está estável (-0,1%)”, segundo a Fundação.