O número de moedas falsas de euro tiradas de circulação em 2005 aumentou em cerca de 30%, segundo dados divulgados ontem pela Comissão Européia, o braço executivo da União Européia. No ano passado, foram tiradas de circulação 95.959 moedas falsas de um euro, dois euros e de 50 centavos, contra 74.564 em 2004.
Mesmo assim, o número de moedas ficou abaixo da quantidade de notas falsas de euro apreendidas no ano passado. Segundo o BCE (Banco Central Europeu), foram apreendidas 579 mil notas, menos, no entanto, que em 2004, quando foram retiradas de circulação 594 mil.
O nível de falsificação permaneceu estável por dois anos, segundo o banco. Nos últimos seis meses, no entanto, o número de notas falsas de 20 euros cresceu, enquanto o de notas de 50 e 100 euros diminuiu.
De acordo com o BCE, a maior parte das apreensões foi feita dentro dos 12 países que compõem a zona do euro (Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal).
Para identificar uma nota falsa de euro, o banco recomenda que quem for receber a cédula sinta a textura em alto relevo da impressão, observe a marca d?água da nota e o fio de segurança (que podem ser visto na frente e no verso das notas verdadeiras).
A comissão disse que o número de moedas falsas apreendidas no ano passado é pequeno se comparado com a quantidade que havia em circulação antes que o euro fosse introduzido como moeda corrente, em 1.º de janeiro de 2002 (que não foi informada, no entanto) e que não representa motivo de preocupação para o público.
As moedas de euro cunhadas na Alemanha são o alvo principal dos falsificadores, seguidas pelas da França, Espanha e Bélgica, segundo a comissão. Três oficinas de falsificação de moedas foram fechadas no ano passado, na Polônia, na Hungria (ambos países-membros da UE, mas não da zona do euro) e na Bulgária (que não faz parte de nenhum dos dois blocos).
Até o fim de 2005, havia em circulação 10,4 bilhões de cédulas e 63 bilhões de moedas de euro, segundo a comissão.
