Ministros são formiguinhas, e o canto alegra o bosque

O ministro da Fazenda, tentou evitar falar sobre as relações com os colegas que o criticaram devido à política econômica. Ele chegou a dizer que isso não era assunto para se falar ?em vésperas de Natal?. No entanto, cedeu aos qüestionamentos e exlicou que, quando lançou mão da fábula de La Fontaine, ?A Cigarra e a Formiga?, considerando as críticas como ?canto das cigarras?, não se referia aos seus colegas do governo, Dilma Rousseff (Casa Civil), e Ciro Gomes (Integração Nacional), ministros mais críticos da política econômica.

?Os dois são formiguinhas?, disse Palocci, acrescentanto que as cigarras são os comentaristas econômicos, economistas ou não, que têm um pensamento fiscal diferente do que ele defende. ?Mas o canto, no cenário do bosque, faz bem ao bosque?, completou o ministro.

Antônio Palocci explicou que o aumento da arrecadação pelo governo não tem a ver com aumento de carga tributária. Ele apontou dois fatores que contribuíram para o aumento da arrecadação: uma crescente eficiência da Receita Federal e o aumento de lucros das empresas.

?Não houve aumento de impostos. Pelo contrário. Desde o ano passado só fizemos medidas de redução de tributos. A arrecadação cresceu devido a dois motivos: a eficiência da Receita Federal, que além de ter contado com o aperfeiçoamento da legislação (Reforma Tributária), houve também um aumento da fiscalização. Mas o mais forte motivo de crescimento da arrecadação está em dois impostos: o imposto de renda da pessoa jurídica e a contribuição social sobre lucro líquido. O lucro das empresas, considerando as 500 maiores empresas tiveram o maior lucro dos últimos 23 anos. Isso reflete em uma maior arrecadação?, explicou o ministro.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo