Ministros elogiam qualidade das obras do PAC em Curitiba

Os ministros Paulo Bernardo, do Planejamento, e Alexandre Padilha, das Relações Internacionais, visitaram na manhã desta sexta-feira (16) as obras de urbanização das Vilas Parolin e Audi, que estão sendo executadas pela Prefeitura de Curitiba em parceria com o governo federal. “É um trabalho da melhor qualidade”, disse Bernardo. “Curitiba, que é modelo em urbanismo e habitação, também se torna referência nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, afirmou Padilha.

A visita foi acompanhada por técnicos da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) e da Caixa Econômica Federal e durou cerca de três horas. Na Vila Parolin, a primeira área vistoriada, eles percorreram as obras de construção de casas para reassentamento e visitaram uma das famílias reassentadas. Depois, na Vila Audi, conheceram o local onde está sendo implantado o Parque da Imigração Japonesa e passaram pelo empreendimento Moradias União Ferroviária, onde estão em construção 419 casas para abrigar famílias em situação de risco.

Os dois projetos fazem parte de um amplo programa de urbanização que está sendo desenvolvido em Curitiba com recursos do município e do governo federal. A atuação global alcança 43 áreas de ocupação irregular e cerca de 12 mil famílias. As duas áreas visitadas são emblemáticas pela complexidade das intervenções, pelo alcance social e pelo montante de recursos investidos.

A Vila Parolin, onde moram 1.507 famílias, é uma das mais antigas ocupações de Curitiba e, pela primeira vez em 50 anos, está sendo atendida por um projeto de melhoria habitacional. Ali, o investimento total chega a R$ 46,6 milhões, dos quais R$ 20,9 vem do governo federal e o restante da Prefeitura. Na Vila Audi, uma das mais populosas e precárias áreas irregulares da cidade, os recursos envolvidos nas obras são equivalentes – R$ 46,1 milhões (R$ 24,1 milhões da Prefeitura e R$ 22 milhões do governo federal).

Inovações – “A Prefeitura e a Cohab estão fazendo um excelente trabalho. Os projetos têm inovações, porque atuam ao mesmo tempo na questão social, na questão urbana e na questão ambiental. Com isso, quem ganha não são apenas as famílias atendidas, mas toda a cidade, que vai ficar melhor. Além disso, todas as ações têm envolvimento da comunidade e, assim, cumprem um dos requisitos do PAC”, disse o ministro Paulo Bernardo.

Ele disse que a intervenção na Vila Audi tem um significado simbólico muito forte. “Quando o PAC começou a ser esboçado em Brasília uma das áreas que tínhamos em mente era justamente a Vila Audi, que foi citada pelo presidente Lula. Era um péssimo cartão de visita para cidade, pois está no caminho do aeroporto e, agora, isso vai acabar”, afirmou.

O ministro Alexandre Padilha falou que ficou “positivamente impressionado” com os projetos que visitou em Curitiba. “É bom conhecer uma obra que sai do papel e, neste caso, podemos ver que se trata de uma intervenção integrada, que reúne as várias esferas de governo e mais as comunidades atendidas e ainda contempla outros aspectos, além da moradia”, disse.

No caso da Vila Parolin, o ministro Padilha destacou a integração do projeto com o seu entorno. “É um bairro de classe média, que está recebendo novas moradias para as famílias reassentadas e esta inserção se dá de maneira natural. Quando a família tem uma casa com segurança melhora a vida de todos, porque isso contribui para reduzir a criminalidade, melhora a escolaridade, estimula o comércio e todos ganham”, falou.

Para os dois ministros, a qualidade dos projetos de Curitiba credencia a cidade a receber recursos do chamado PAC 2, que está em fase de credenciamento de propostas. Segundo eles, a continuidade do programa federal trará algumas inovações como a inclusão de recursos para a construção de equipamentos comunitários, como creches, unidades de saúde e escolas. Por isso, está prevista a complementação de projetos em áreas alcançadas pelo PAC 1 e também a inclusão de novas áreas com projetos mais abrangentes para melhoria da qualidade de vida das famílias.

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