Ministros do Mercosul debatem questões do bloco e Rodada de Doha

Assunção (Paraguai) – As assimetrias entre os países do Mercosul, o Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), a criação do Banco do Sul e a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) são os temas da 33ª Reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC). O encontro ocorre nesta quinta-feira (28) em Assunção, capital paraguaia.

A reunião do conselho, formado pelos ministros das Relações Exteriores e da Economia dos países do Mercosul, começou com um balanço da presidência do Paraguai nos últimos seis meses. Amanhã (29), quando termina a Cúpula de Chefes de Estado do bloco, os paraguaios passarão o comando para o Uruguai.

Na reunião de hoje, os ministros vão debater novas ações do Focem, criado para financiar projetos de infra-estrutura nas nações mais pobres do bloco: Paraguai e Uruguai. O Brasil e a Argentina são os responsáveis pelo maior repasse de recursos para o fundo.

Está previsto também a discussão sobre a proposta de criação do Banco do Sul, defendida pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e vista com reservas pelo governo brasileiro. Chávez não deverá participar do encontro de chefes de Estado amanhã porque está na Rússia.

De acordo com a programação divulgada, os ministros devem debater, ainda, a situação atual da Rodada Doha. Na semana passada, Brasil e Índia suspenderam as conversas com os Estados Unidos e União Européia. Todos fazem parte do G 4, grupo que vinha liderando as negociações que buscam acordo entre os países sobre a redução dos subsídios agrícolas.

Durante a reunião dos ministros, o presidente do Parlamento do Mercosul, o senador paraguaio Alfonso González, e da Comissão dos Representantes Permanentes do Mercoul, Carlos "Chaco" Alvarez, falarão sobre atividades dos dois órgãos.

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