O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que o mês de maio deve ter um saldo líquido positivo de geração de empregos. “Temos a expectativa de que, a partir de agora, dados de maio, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) tenha números positivos”, disse, durante cerimônia que marca o primeiro ano do governo Michel Temer nesta sexta-feira, 12, em Brasília.

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Nogueira destacou que, no mês de fevereiro, o governo anunciou a geração de 35 mil postos de trabalho, depois de 22 meses de retração.

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O ministro não fez referência aos números mais recentes do Caged, de março, quando houve saldo negativo de 63.624 vagas. Os dados de abril ainda não foram divulgados.

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“No primeiro trimestre de 2016, tivemos números muito negativos, 328 mil vagas fechadas”, comentou Nogueira. Ele não mencionou que o saldo de empregos no primeiro trimestre deste ano também foi negativo, com o fechamento de 64.378 vagas.

Nogueira afirmou que a ação mais importante do governo Temer foi a reforma trabalhista, apresentada em dezembro e já aprovada na Câmara. Segundo ele, a reforma foi discutida com empregadores e trabalhadores em todos os Estados, e ambos os grupos demonstraram apoio à iniciativa do governo. “A grande iniciativa do governo é quebrar paradigmas.”

O ministro disse que a reforma trabalhista assegura todos os direitos dos trabalhadores resguardados pela Constituição e dá força aos acordos coletivos. Além disso, segundo ele, a reforma proporciona segurança jurídica. “Não é possível continuarmos convivendo com um modelo que propicia 3 milhões de ações trabalhistas na Justiça por ano. Isso gera medo no empregador, no sentido de não contratar mais.”

Nogueira afirmou que, desde que assumiu, o governo Temer adotou 15 ações diretas para beneficiar o trabalhador. Citou o programa que teria evitado 250 mil demissões, ao usar recursos do seguro desemprego para manter os empregos. “Hoje já temos 124 empresas atendidas, entre elas micro e pequenas empresas”, comentou.

O ministro citou também que o governo criou um sistema contra fraudes no pagamento do seguro-desemprego, que deve evitar um gasto de R$ 1,350 bilhão neste ano. “Já evitamos o pagamento indevido de R$ 380 milhões. Foi uma economia direta gerada ao combater fraudes”, afirmou.