O ministro do Trabalho da Grécia, George Katrougalos, afirmou nesta terça-feira que os negociadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) adotaram posições “neoliberais extremas” no início de uma nova rodada de conversas em Atenas, pressionando por um recuo agressivo nos poderes dos sindicatos e nos direitos dos trabalhadores.
Katrougalos afirmou que o governo se opõe a facilitar demissões coletivas de empresas em dificuldades. A autoridade apontou que desejava restaurar acordos coletivos sobre salários fechados entre os sindicatos e empregados que foram invalidados pelos pacotes de ajuda anteriores.
Os negociadores retornaram a Atenas na semana passada, após os credores apoiarem o pagamento da parcela de 2,8 bilhões de euros (US$ 3,1 bilhões) ao país. O pagamento foi formalmente aprovado na terça-feira pelo mecanismo de resgate da zona do euro. Fonte: Associated Press.