Ministro do Planejamento diz que carga tributária ainda é alta no Brasil

Brasília – O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, admitiu nesta quarta-feira (22), que a carga tributária ainda é alta no Brasil.

"Todos sabem que a carga aumentou muito. Nós tivemos um endividamento explosivo. São desafios que precisam ser enfrentados", disse o ministro, ao participar do do seminário Obstáculos e soluções para o desenvolvimento da infra-estrutura, promovido pela Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib).

Ontem (21), a Receita Federal do Brasil anunciou que a carga tributária em 2006 ficou em 34,23% do Produto Interno Bruto (PIB). O crescimento chegou a 0,95 ponto percentual em relação a 2005, quando a carga correspondeu a 33,38% do PIB. Em nível federal, a elevação corresponde a 0,5 ponto percentual.

Durante o seminário da Abdib, o ministro Paulo Bernardo disse aos empresários que o governo precisa envolver a iniciativa privada na solução dos problemas do país. "Acho que nós precisamos dar as mãos e achar forma de vencermos os problemas e continuar a trabalhar uma agenda macroeconômica e microeconômica", afirmou.

O ministro criticou os que defendem o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), classificando de "aventureira" a proposta, que pode reduzir de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões os recursos Orçamento Geral da União. A prorrogação da CPMF até 2011 tem sido defendida pelo governo, embora muitos parlamentares defendam sua partilha. Hoje, a contribuição tem alíquota de 0,38% sobre todas as movimentações financeiras.

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