Ministério investiga novo foco de aftosa

Brasília (AE e ABr) – O Ministério da Agricultura investiga a possibilidade de a febre aftosa ter reaparecido no município de Japorã, em Mato Grosso do Sul. O Serviço de Vigilância Sanitária de Japorã informou que há suspeita de aftosa em uma pequena propriedade do município. O agravante é que a fazenda onde pode haver o foco está fora da área infectada pela doença no ano passado. Mato Grosso do Sul teve 33 casos de aftosa e ocorrências que foram confirmados desde outubro. Desse total, cerca de 20 casos foram descobertos em Japorã. Outros sete casos da doença foram diagnosticados no Paraná.

A suspeita do novo foco ainda está sendo investigada e os exames laboratoriais irão confirmar ou descartar a ocorrência. O rebanho de Mato Grosso do Sul está na fase chamada de sentinela, em que bezerros não-vacinados são distribuídos nas propriedades para que seja constatado se a área está livre da doença. Esse é o quarto estágio, depois da confirmação de um foco, e o quinto e último é o repovoamento gradativo da área.

Informações divulgadas ontem no final da tarde, davam conta de que os exames preliminares de 134 animais suspeitos de estarem com febre aftosa em duas propriedades de Japorã, tiveram resultado negativo, segundo informações do delegado do Ministério da Agricultura no Estado, José Antônio Felício.

O delegado disse que o resultado é oficial e veio das autoridades competentes de Brasília. Salienta, no entanto, que não é definitivo e que novos exames poderão ser pedidos. ?Estamos esperando orientação de Brasília?, informou.

A suspeita surgiu durante coleta de rotina de animais da região onde se concentraram os focos registrados em outubro de 2005, nos municípios de Mundo Novo, Japorã e Eldorado. Técnicos visitaram estas propriedades e notaram sintomas de alguma doença vesicular no rebanho. Por isso, o material foi enviado rapidamente para análise no laboratório da Lanagro, em Pernambuco, na quinta-feira.

O Mato Grosso do Sul teve 33 casos de aftosa e ocorrências confirmadas a partir de outubro do ano passado. Outros sete casos da doença foram diagnosticados no Paraná. Desta vez, a suspeita recaía sobre 20 animais de Japorã.

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