O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, lançou nesta sexta-feira (1º) no Rio de Janeiro o Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Marítima de Santos, que mapeou os riscos ambientais da atividade de prospecção de petróleo na região que vai do município fluminense de Cabo Frio até a cidade catarinense de Laguna.

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O trabalho faz parte da série de coletâneas de Cartas de Sensibilidade ao Óleo que está sendo elaborada pelo ministério para ajudar no planejamento de ações de emergência em casos de acidentes como vazamentos de óleo em regiões oceânicas ou em escala regional, como o que aconteceu na Baía de Guanabara em 2000.

Entre as informações dos mapas, estão a definição do tipo de espécies animais e vegetais de ecossistemas marinhos e costeiros as atividades sócio-econômicas da região e a dinâmica das correntes marítimas que podem ajudar a prevenir e conter manchas de óleo. “Isso ajuda a evitar determinadas atividades e itinerários e melhorar a prevenção de acidentes. É o caminho necessário, o caminho da prevenção, da responsabilidade”, disse o ministro.

Em 2004, já havia sido elaborado o Atlas da Bacia do Ceará e Potiguar, mas a Bacia de Santos é considerada a região mais importante em relação ao risco ambiental por causa da concentração da atividade de perfuração de poços. Já estão sendo organizados as cartas das bacias do Sul da Bahia, de Sergipe-Alagoas/Pernambuco-Paraíba, do Espírito Santo, da Foz do Amazonas, do Pará-Maranhão-Barreirinhas, de Pelotas e a de Campos, outra região que concentra grande atividade de prospecção e transporte de óleo.

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