Microcrédito no Paraná opera com juro de 1%

A Agência de Fomento do Paraná está operando, desde o começo do ano, com taxa de juros reduzida para os contratos de microcrédito, destinados aos micros e pequenos empresários paranaenses e à agricultura familiar. A taxa foi reduzida de 1,5% para 1% ao mês, enquanto que o prazo máximo para o pagamento dos empréstimos foi ampliado de 18 para 24 meses.

O governo está ofertando mais R$ 160 milhões para quem deseja abrir ou mesmo ampliar os negócios. Com isso, o limite de empréstimo, fixado em R$ 5 mil desde a criação do programa, passa a ser de R$ 10 mil, podendo ser utilizado como capital de giro e investimento fixo. Para o segundo caso, o empreendedor pode optar por uma carência de até três meses.

?A colocação de mais recursos à disposição do microempreendedor, bem como a redução da taxa de juros e a ampliação do limite de empréstimos fazem parte de uma política pública de governo. Esta é uma demonstração clara de que o governador Roberto Requião continuará dando prioridade à geração de emprego?, disse Antonio Rycheta, presidente da Agência de Fomento do Paraná.

Resultados

A maioria dos empréstimos já feitos desde o início do programa, mais de 75%, foi solicitada para investimento fixo, que é a aplicação na estrutura do empreendimento, reformas, compra de balcões e outros móveis. Outros 15% foram usados como capital de giro.

Ao todo, a Agência de Fomento realizou 30.200 operações de empréstimo, que totalizaram R$ 105,8 milhões e beneficiaram 200.452 pessoas direta e indiretamente. O programa envolveu 81.500 trabalhadores, gerando ou até mesmo mantendo os postos de trabalho.

Rycheta revelou que, de janeiro a dezembro de 2006, cerca de 32.725 pessoas se beneficiaram com as 4.730 operações de crédito realizadas durante o período. O programa financiou mais de R$ 18,1 milhões para aplicação em investimento fixo e capital de giro. ?O valor de empréstimos realizados no ano passado é 24,5% superior ao registrado no mesmo período de 2005?.

A maioria dos empréstimos de 2006 foi aplicada no setor de serviços (47,47%). Em seguida ficou o comércio, que recebeu investimento de 43,17% do total de financiamentos concedidos. A indústria ficou com 9,36% dos valores?, acrescentou.

Para ter acesso a essa linha de crédito especial, o microempreendedor deve estar exercendo a atividade há mais de 6 meses, ter endereço fixo (residir há mais de dois anos no município), não ter restrições junto aos serviços de proteção ao crédito e não ter atingido o faturamento bruto superior a R$ 216 mil no exercício anterior. O financiamento pode ser obtido em todas as Agências do Trabalhador. (AEN)

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