A Comissão de Câmbio do México, composta por autoridades do Ministério das Finanças e do banco central mexicanos, anunciou que o país pretende solicitar uma linha de crédito de aproximadamente US$ 47 bilhões junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Os recursos seriam provenientes da nova Linha de Crédito Flexível (FCL, na sigla em inglês) do FMI, criada na semana passada para países com fundamentos fortes e bom histórico na implementação de políticas econômicas.

O ministro de Finanças do México, Agustin Carstens, disse que o país “não pretende” utilizar a linha de crédito e afirmou que ela serviria como “uma linha de precaução”. Segundo ele, a disponibilidade dos recursos vai efetivamente “proteger (a economia mexicana) de quaisquer incertezas ou acontecimentos que possam diminuir a liquidez do mercado”.

De acordo com o primeiro vice-diretor-gerente do FMI, John Lipsky, o México é um “excelente candidato para estrear” a FCL. Ele afirmou durante uma entrevista coletiva que o país possui uma “estrutura sólida de políticas” e “um excelente histórico de implementações de políticas”, acrescentando que encaminhará a solicitação mexicana ao conselho do FMI assim que possível.

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Ontem o presidente do México, Felipe Calderón, disse em Londres que o país tinha condições de obter um empréstimo de até US$ 40 bilhões junto ao FMI. As informações são da Dow Jones.