O México não tem urgência para realizar o leilão de blocos de exploração de petróleo em águas profundas, para garantir que os termos do negócio sejam atraentes para as companhias internacionais do setor, disse o ministro da Energia, Pedro Joaquín Coldwell.
Coldwell disse à imprensa local, no fim da terça-feira, que os contratos preliminares para o leilão de águas profundas não estarão prontos até o fim de setembro. As companhias de petróleo terão ainda vários meses para fazer sugestões de mudanças, antes do leilão ocorrer em algum momento do próximo ano.
O ministro afirmou que o processo será realizado assim após o México só conseguir negociar duas das 14 áreas de exploração em águas rasas em 15 de julho, no primeiro leilão de blocos de petróleo após a abertura do setor de energia no ano passado, com o fim do monopólio do governo no setor petrolífero.
O diretor da Comissão Nacional de Hidrocarbonetos, Juan Carlos Zepeda, disse que o governo está avaliando como os termos dos contratos para os próximos meses devem ser ajustados, à luz dos resultados de julho. Esses leilões incluem um para campos em águas rasas, no fim de setembro, um para campos onshore em dezembro e aquele para depósitos de petróleo pesado e para os blocos em águas profundas em algum momento de 2016. Fonte: Dow Jones Newswires.