Metalúrgicos do Paraná mantêm greve

A greve nas montadoras Volkswagen-Audi, Renault e Nissan entrou ontem no terceiro dia. A decisão de paralisar as atividades por tempo indeterminado foi tomada em assembléia na quinta-feira pelos cerca de 9 mil trabalhadores das três empresas. Eles reivindicam 8,5% de aumento salarial para serem aplicados já em setembro, com R$ 800,00 de abono em 5 de outubro, ou os mesmos 8,5% para janeiro de 2008, só que com R$ 2 mil de abono para 5 de outubro. A entidade patronal que representa as montadoras (Sinfavea) fez cinco opções de proposta, todas elas rejeitadas pelos trabalhadores.

As propostas recusadas pelos metalúrgicos foram as seguintes: 7,44% de aumento para setembro e R$ 700,00 de abono em 5 de outubro; 7,44% de aumento para novembro e R$ 1 mil de abono em 5 de outubro; 7,44% de aumento em janeiro de 2008 e R$ 1,5 mil de abono em 5 de outubro; 7,44% de aumento em março e R$ 1,8 mil de abono em 5 de outubro, e 7,44% de aumento em abril e R$ 2 mil de abono em 5 de outubro. Até o momento, o Sinfavea ainda não sinalizou com uma reabertura nas negociações.

A greve está trazendo prejuízos às montadoras. Só a Volks deixou de produzir cerca de 1.660 veículos nesses dois dias. Na Renault deixaram de ser fabricados 1.400 automóveis, e na Nissan, outros 180 carros. Preocupada com a falta de produtividade, a Volks chegou a convocar seus trabalhadores para dar horas extras amanhã, mas desistiu do seu propósito. Uma nova assembléia está marcada para amanhã, 24. 

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