Metalúrgicos de montadoras protestam novamente

A manhã de ontem foi novamente marcada por protestos dos metalúrgicos das montadoras de Curitiba e região metropolitana. Cerca de 2.400 trabalhadores do 1.º turno da Volkswagen-Audi, Renault e Volvo voltaram a paralisar a produção das empresas por uma hora. Eles reclamam da falta de proposta financeira para a categoria, que tem data-base em 1.º de setembro e está em campanha salarial. Os metalúrgicos reivindicam aumento real, reposição de 100% da inflação acumulada nos últimos doze meses e elevação do piso salarial. Segundo o Dieese, a inflação do período ficou em 4,82%.

Na quinta-feira, foi a vez dos funcionários do 2.º e 3.º turnos da Renault e da Volks, e do 1.º e 2.º da Volvo, pararem em protesto. As assembléias na porta das fábricas definiram ainda que os trabalhadores não irão fazer horas extras até que surja uma proposta. A Volvo e a Renault convocaram seus funcionários a dar expediente hoje. Como resposta, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) irá fazer uma ?vigília? na porta das fábricas no dia para garantir que a decisão dos trabalhadores tomada em assembléia seja respeitada.

Até agora, em quatro reuniões que teve com o SMC, a entidade patronal que representa as montadoras (Sinfavea) não aceitou conversar sobre as cláusulas financeiras da convenção coletiva de trabalho. Na segunda-feira às 9h, haverá uma nova rodada de negociação. 

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