Metalúrgicos da Volks e Renault seguem em greve

Das três montadoras instaladas na Grande Curitiba, apenas a Volvo fechou acordo com os funcionários. Ontem, em assembléia realizada pela manhã, os trabalhadores aceitaram a proposta feita pela direção da empresa – 10% de reajuste salarial, incluindo reposição da inflação e aumento real de 2,5%, e abono de R$ 1,5 mil. Tanto o reajuste como o abono serão pagos em setembro.

Os funcionários da empresa de ônibus e caminhões instaladas na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) haviam feito paralisação de 24 horas na última segunda-feira.

Nas outras duas montadoras – Volks e Renault -, os trabalhadores continuam parados. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, uma reunião havia sido marcada com a direção da Volks ontem ao meio-dia, mas ninguém da empresa compareceu.

À tarde, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos se reuniram com a direção da Renault e apresentaram nova proposta. Até o final da tarde, a montadora não havia se manifestado se concordava ou não.

Nas duas montadoras, o objetivo do sindicato é chegar a pelo menos 3% de aumento real, além do abono salarial de R$ 1,5 mil. Tanto a média salarial como os benefícios da Volvo são superiores aos da montadora alemã e francesa.

A Volks e a Renault, ambas com plantas em São José dos Pinhais, empregam juntas cerca de 8 mil pessoas. Em quatro dias de paralisação, a Volks deixou de produzir cerca de 3,4 mil veículos e a Renault, 3,2 mil.

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