Ameaça de greve

Metalúrgicos da Renault fecham acordo e suspendem paralisações

Os metalúrgicos da Renault fecharam acordo com a empresa em assembléia na manhã desta sexta-feira (17). Com isso, está suspensa a possibilidade de greve na montadora, localizada em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, os trabalhadores aceitaram a proposta de 10% de reajuste salarial (5,5% de aumento real e 4,29% de reposição da inflação), abono de R$ 4,2 mil a ser pago em duas parcelas – a primeira no próximo dia 30 e a segunda no dia 8 de outubro, além de correção de 16% no piso salarial.

Volvo

Os funcionários da Volvo, na Cidade Industrial de Curitiba, anunciaram uma paralisação de 48 horas na manhã de hoje. O protesto acontece depois que os metalúrgicos rejeitaram a proposta apresentada pela empresa nesta quinta-feira (16), que oferecia 9% de elevação salarial, R$ 2,2 mil de abono e reajuste do piso para R$ 1.508.

Os trabalhadores exigem 10% de elevação salarial (entre reposição da inflação e aumento real), R$ 4,2 mil de abono e R$ R$ 1.578 de piso. De acordo com o sindicato, o ponto crítico para os funcionários da Volvo se refere ao reajuste do vale-mercado para R$ 500, mas a empresa ofereceu R$ 90. A montadora também não concordou com a garantia de estabilidade para os dirigentes sindicais.

Na próxima segunda-feira (20), vence o prazo de 48 horas para que a montadora ofereça uma nova proposta. Caso a proposta da empresa seja rejeitada novamente, a possibilidade de greve não está descartada.

Volks

Neste sábado (18), vence o prazo para a Volkswagen apresentar uma nova proposta aos metalúrgicos. A montadora havia oferecido 7% de reajuste salarial – 4,29% de reposição da inflação e 2,60% de aumento real, valores que foram rejeitados em assembléia realizada nesta quinta-feira (16). A categoria reivindica 12% de aumento salarial, 15% de aumento no piso e 50% de aumento no abono.

O sindicato confirma que uma nova assembléia será realizada amanhã e, caso as negociações não avancem, os metalúrgicos farão uma paralisação de 48 horas.

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