Os metalúrgicos da fábrica da Bosch, na Cidade Industrial, em Curitiba, resolveram, novamente, entrar em greve. Os funcionários anunciaram na tarde de ontem a greve, mas parte da categoria optou por retornar ao trabalho na manhã de hoje.
Pela manhã, cerca de 1,8 mil dos trabalhadores da empresa aceitaram a proposta da montadora sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e voltaram a trabalhar. A empresa aumentou o valor da primeira parcela da PLR de R$ 2,7 mil para R$ 3,1 mil.
Porém, em nova assembleia realizada no período da tarde, os cerca de 3,4 mil metalúrgicos decidiram não aceitar a proposta da empresa, que era de valor mínimo de R$ 4 mil da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o máximo de R$ 5 mil. “Eles pedem que o mínimo seja de R$ 5 mil. Amanhã, independente da empresa fazer ou não uma proposta, há uma assembleia marcada para as 18 horas”, relatou a assessoria do Sindicato dos Metalúricos de Curitiba e região.
Segundo ele, os trabalhadores do primeiro turno só aceitaram a suspensão da greve pois estavam sendo pressionados pela chefia.
Outras fábricas
Os trabalhadores da fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, na RMC, seguem em greve, já que não houve nova proposta da empresa.Os funcionários pedem um acordo referente aos valores da PLR.
Já na Volkswagen e na New Holland estava previsto uma assembleia para manhã de hoje, mas não ocorreu devido à chuva. Caso o tempo melhore, os funcionários se reunirão à tarde.
Na Volvo, os funcionários do primeiro turno não aceitaram a nova proposta da empresa e resolveram cruzar os braços. A empresa ofereceu R$ 8 mil de PLR, mas os funcionários exigem R$ 10 mil.