Meta fiscal define avanço em desonerações, diz Mantega

O governo só não avançará nas desonerações tributárias se estas medidas ameaçarem o resultado fiscal, declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em audiência pública na Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira, 26. No ano passado, relatou, as desonerações foram equivalentes a 1% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Boa parte foi desoneração da folha (de pagamento) das empresas. Todo mundo quer entrar na folha”. Segundo Mantega, o governo combinou controle fiscal e da inflação com crescimento dinâmico da economia.

Na opinião dele, os europeus fizeram só austeridade fiscal e entraram em recessão. “Muitos, no passado, fariam no Brasil o que a Europa fez”, disse.

Reservas

Em outro questionamento na audiência, Mantega citou que as reservas internacionais do País, em níveis históricos, são a garantia do País “para situação de dificuldade”. “Não concordo que devemos desconsiderá-las no cálculo. Alguém disse que elas são como cheque especial, mas não são. É cash”, afirmou.

Em resposta a parlamentares oposicionistas que disseram que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atende cartéis, o ministro afirmou desconhecer “os cartéis mencionados”. “O que temos são grandes empresas em todos os setores.”

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna