O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem como meta superar os R$ 90 bilhões de desembolsos até o fim deste ano, após ter fechado 2017 com um volume de desembolsos de R$ 70 bilhões “suados”, conforme classificou o presidente da instituição, Paulo Rabello de Castro. Ele considerou a meta como “desafiadora” e considerou que o crescimento de R$ 20 bilhões em um ano seria um avanço “extraordinário”.
Rabello comentou que o desembolso historicamente mais baixo de 2017 reflete o passado recente de recessão econômica. Ele salientou o fato de que os projetos de infraestrutura e energia demoram mais de um ano para serem aprovados e disse que a diminuição das consultas em anos anteriores afetou o processo de desembolsos do último ano.
“Temos quase certeza absoluta que em 2018 teremos um início ascendente de desembolsos”, disse Rabello, durante conferência com a imprensa para comentar o desempenho do ano passado. O presidente do BNDES salientou que as consultas ao banco atingiram a casa dos R$ 99 bilhões. “É um bom indicador, nem tudo é materializado, mas é um indicador de demanda”, disse.