Merkel: não haverá mudança para ajuda na zona do euro

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, tentou tranquilizar os investidores sobre os planos para criação de um mecanismo permanente de gerenciamento de crises financeiras. Merkel afirmou que os líderes europeus não pretendem mudar o fundo de resgate existente atualmente, de 440 bilhões de euros.

Merkel tem sido criticada por insistir que os detentores de bônus compartilhem a responsabilidade por possíveis socorros para países da zona do euro no futuro. Investidores e autoridades de economias mais fracas da zona do euro, incluindo a Grécia, afirmam que as críticas têm provocado aumento nos custos dos empréstimos nesses países.

Mas Merkel afirmou o que plano atual não será modificado. “Não se trata de alguma parte do mecanismo de crise precisar ser mudado entre hoje e 2013”, afirmou Merkel, em uma conferência. “Tudo vai permanecer como foi acordado”, completou.

Os países europeus estão trabalhando para criar um mecanismo permanente para substituir a Linha de Estabilidade Financeira Europeia, que foi criada em seguida à crise que atingiu a Grécia em maio deste ano e é formada por garantias de empréstimos de 440 bilhões de euros. A linha de estabilidade expira em 2013.

Merkel afirmou que, embora não haverá mudanças na linha de estabilidade existente, o mecanismo futuro deverá incluir investidores privados. Isso poderá ser cumprido, segundo a chanceler, por meio de uma “cláusula de ação coletiva”.

Merkel também comentou que as finanças públicas da Alemanha ainda estão em uma “situação extremamente difícil”, mesmo com a economia no caminho certo para crescer mais de 3% neste ano. O impacto da crise financeira ainda está pesando sobre a economia alemã, segundo Merkel, que destacou as previsões de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país não voltará aos níveis anteriores à crise antes do fim de 2011. As informações são da Dow Jones.

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