Depois de cinco anos de políticas públicas adotadas pelo Paraná, para incrementar as exportações e as alianças estratégicas entre as pequenas e médias empresas paranaenses e estrangeiras, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) acaba de atingir a segunda posição entre os principais blocos econômicos parceiros do Estado, atrás apenas da União Européia.
Em janeiro deste ano, Argentina, Paraguai, Uruguai compraram US$ 179 milhões em produtos do Paraná, alta de 92,71% sobre o mesmo mês de 2007. As importações paranaenses também apresentaram forte aceleração (128,20%), atingindo US$ 124 milhões. Com isso, saldo comercial do Paraná com os países do bloco chega a US$ 55 milhões.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a evolução dos países vizinhos na pauta de exportações do Paraná passou a ser verificada exatamente a partir do primeiro mandato do governo estadual atual. ?É uma demonstração da prioridade que o governador Roberto Requião dá nas relações com os países latino-americanos?, avalia o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho.
Realidade
Em 2002, as exportações paranaenses com o bloco sul-americano atingiam US$ 263 milhões. Em 2003, houve um salto para US$ 501 milhões, alta de 90,4%. Foi o ano da largada para tornar o Paraná uma região estratégica para negócios com os países vizinhos. O resultado culminou em 2007, com mais de US$ 1,645 bilhão de produtos paranaenses vendidos ao bloco. A elevação foi de 228% em cinco anos.
?São dados incontestáveis que revelam o Mercosul como um novo portal de entrada de produtos estaduais no comércio internacional?, afirma Virgílio Moreira Filho.
O governo, diz o secretário, acertou ao escolher o bloco para promover a integração de cadeias produtivas e de fomento empresarial. ?Hoje, convênios internacionais, transferências tecnológicas e ganhos inesperados pelo empreendedor paranaense são uma realidade para quem apostou no Mercosul?, conclui Moreira Filho.